UC Digitalis no ecossistema de infraestruturas europeias de Ciência Aberta

Estudo da SPARC Europe analisa o contexto europeu a partir de 120 infraestruturas em 28 países

03 novembro, 2020≈ 3 mins de leitura

Acaba de ser publicado pela SPARC Europe (Aliança de Publicações e Recursos Académicos na Europa) o relatório Scoping the Open Science Infrastructure Landscape in Europe, 2020, sobre o estado atual das infraestruturas europeias de Ciência Aberta.

O estudo resulta de um inquérito a infraestruturas e serviços europeus de Ciência Aberta, de âmbito regional, nacional ou internacional, conduzido na primavera de 2020. A primeira parte do inquérito incide sobre a oferta geral dessas infraestruturas; a segunda parte destina-se a aferir a audiência, a componente técnica e a sustentabilidade delas.

Responderam à pesquisa 120 Infraestruturas de Ciência Aberta provenientes de 28 países, maioritariamente de França, Reino Unido, Alemanha, Holanda, Suíça e Espanha. São estruturas que respondem a diferentes etapas do ciclo de vida da investigação, nomeadamente: criação, avaliação, publicação, alojamento, descoberta e arquivo/preservação.

De Portugal, apenas se regista a participação da UC Digitalis, Biblioteca Digital da Universidade de Coimbra. A UC Digitalis distingue-se como plataforma digital para a disseminação e o impacto do conhecimento científico e cultural produzido no universo da lusofonia.

Motivadas pela ambição de tornar a investigação e o conhecimento disponíveis em acesso aberto e alargado, estas infraestruturas servem principalmente investigadores, mas também bibliotecas e gestores de ciência, de todas as áreas científicas. No entanto, o seu funcionamento é geralmente assegurado por pequenas equipas e recursos limitados, pelo que se identifica neste ponto uma necessidade de maior atenção, por exemplo, para garantir a atualização tecnológica.

O estudo conclui que se encontra estabelecido na Europa um ecossistema de infraestruturas diversificadas, interligadas, profissionais e com potencial de crescimento para a ciência aberta, recomendando às instituições o investimento nestas estruturas.

Partilhe