Queima das Fitas não são só Noites do Parque

Com o fim das Noites do Parque chega também ao fim mais uma Queima das Fitas e a organização faz um balanço da festa dos estudantes. A chuva não impediu o público de ir ao recinto e segundo Luís Lobo, secretário-geral da comissão organizadora 2016, “correu dentro da normalidade, correu tudo muito bem a nível da organização e a nível da estrutura correu tudo na perfeição”.

“Queríamos transparecer que a Queima das Fitas não é só Noites do Parque”, afirma Luís Lobo que acredita ter cumprido o objetivo de “reaproximação da cidade e revitalização das atividades tradicionais”. Os cidadãos foram convidados a participar em comemorações como o Cortejo dos Pequenitos bem como nas atividades tradicionais, como a Venda da Pasta e Verbena, que tiveram maior adesão do público em comparação com o ano anterior.

De acordo com Luís Lobo, a organização conseguiu “cumprir” com o que se comprometeu: “julgo que houve uma maior aproximação a cidade”. O secretário-geral defende a aproximação com a cidade e a realização das atividades culturais porque acredita que “no fundo, Coimbra sem a Queima das Fitas não é Coimbra e a festa da Queima das Fitas sem Coimbra também não é Queima das Fitas”.

As noites do Parque da Canção foram marcadas por chuva todos os dias e, na opinião do secretário-geral, as condições meteorológicas foram decisivas para “um pequeno decréscimo em relação ao ano anterior” no número de bilhetes vendidos. Luís Lobo afirma que, ainda assim, o resultado foi positivo: “apesar da chuva, tivemos boa adesão por parte do público e por parte dos estudantes”.

As atividades da Queima das Fitas de 2016 decorreram entre os meses de março e maio. Os concertos no Parque da Canção aconteceram de 6 a 13 de maio.

Reportagem de Ana Zayara, estudante de Jornalismo e Comunicação na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra.