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Doutorado em Ciências da Educação pela Universidade de Coimbra, é professor e subdiretor da Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da mesma universidade. Foi Diretor da Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação e Presidente do Conselho Científico durante largos anos. Foi ainda Coordenador de vários cursos, designadamente do Doutoramento de Ciências da Educação da Universidade de Coimbra e integrou o Conselho da Qualidade da mesma universidade. Tem integrado vários projetos de investigação nacionais e internacionais e comissões de várias revistas portuguesas e estrangeiras da área da educação. É investigador integrado e coordenador científico do Grupo de Políticas e Organizações Educativas e Dinâmicas Educacionais (GRUPOEDE), do Centro de Estudos Interdisciplinares (CEIS20).

Carlos Manuel Faísca é licenciado em História (2007) pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa e doutorado em Economia pela Universidad de Extremadura (Espanha, 2019). A sua tese de doutoramento, intitulada El negocio corchero en Alentejo: explotación forestal, industria y política económica, 1848-1914, aborda o desenvolvimento do negócio corticeiro ibérico Oitocentista e foi premiada pela Universidad de Extremadura (Premio Extraordinario de Doctorado), bem como pela Sociedad de Estudios de Historia Agraria (1.ª Menção Honrosa para a melhor tese de doutoramento do espaço ibero-americano em História Agrária). Atualmente, é bolseiro de pós-doutoramento do projeto ERC-StG Reseed – Rescuing seed’s heritage: engaging in a new framework of agriculture and innovation since the 18th century, Investigador Integrado do Centro de Estudos Interdisciplinares da Universidade de Coimbra e Professor Auxiliar Convidado da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra.

Carlota Simões é doutorada em Matemática pela Universidade de Twente, nos Países Baixos. Professora Auxiliar no Departamento de Matemática da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (UC) e membro do Centro de Física da UC, fez parte da direção do Museu da Ciência da UC entre 2007 e 2019 (Vice-Diretora entre 2007 e 2015 e Diretora entre 2015 e 2019). É autora de Descobre a Matemática (2005) e co-autora de Descobre o Som (2006), obras de divulgação da matemática para crianças. Co-coordenou as obras História da Ciência na Universidade de Coimbra (1772-1933) (2013), História da Ciência Luso-Brasileira. Coimbra entre Portugal e o Brasil (2013), Portugueses na Austrália (2013), Visto de Coimbra - o Colégio de Jesus entre Portugal e o Mundo (2020), Bichos Vividos (2022), publicadas pela Imprensa da Universidade de Coimbra. Em 2016, no Dia Internacional da Mulher, foi uma das investigadoras portuguesas homenageadas pelo Programa Ciência Viva, num livro e numa exposição dedicados às Mulheres na Ciência. É Membro Correspondente da Classe de Artes, Letras e Ciências da Academia.

Clara Isabel Serrano é doutorada em Altos Estudos Contemporâneos (História Contemporânea e Estudos Internacionais Comparativos), pela Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra. Professora de História dos Ensino Básico e Secundário e professora adjunta convidada da Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Coimbra, é Investigadora Integrada do Centro de Estudos Interdisciplinares da Universidade de Coimbra. Autora da obra ‘Arte de falar e Arte de Estar Calado’: Augusto de Castro - Jornalismo e Diplomacia, tem como principais áreas de investigação a História da Cultura e da Ideia de Europa, a História Portuguesa e Europeia dos Séculos XIX e XX e a Didática da História.

Fátima Velez de Castro é Professora auxiliar do departamento de Geografia e Turismo da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, é doutorada em Geografia pela mesma universidade. Coordena o Mestrado em Ensino de Geografia da UC e é membro do Conselho da Ética da FCDEF UC. Tem trabalho letivo e interesse científico em áreas como Ensino da Geografia; Riscos Sociais e Geografia; Geografia das Migrações. Na sua investigação e no trabalho letivo cruza as áreas interdisciplinares tais como a Geografia, Migrações, Literatura e o Cinema. Uma das suas iniciativas mais recentes inclui a criação de uma ação de formação em cinema no ensino da geografia. É presidente da direção da RISCOS - Associação Portuguesa de Riscos, Prevenção e Segurança.Tem publicações sobre temas como os grafitos e multiterritorialidades; a cronologia na análise de migrações; a multiculturalidade e diversidade cultural, a geografia sentimental, o ensino da Geografia, entre outros temas.

Frederico Dinis é docente, artista-investigador e compositor intermédia, na interface entre as práticas artísticas contemporâneas da performatividade e as tecnologias de new media, que procura representar um espaço-tempo figurativo, combinando narrativas sonoras e visuais com espaços inusitados. O seu trabalho artístico abrange a performance, a instalação, as paisagens sonoras, o vídeo e o site-specific, e tem sido abraçado por museus, salas de concerto, espaços públicos e eventos em Portugal, Áustria, Espanha, Finlândia, Brasil, México e Coreia do Sul. É Doutorado em Estudos Artísticos pela Universidade de Coimbra, especialidade de Estudos Teatrais e Performativos. Os seus projetos de investigação-criação centram-se em lugares específicos, analisando, ao longo do processo de investigação e de criação, o papel da memória na configuração das identidades individuais e coletivas, procurando refletir sobre a importância do contexto local (site-specific) e do sentido de lugar (sense of place) e a relação entre performatividade e representação da memória. É investigador do CEIS20 – Centro de Estudos Interdisciplinares da Universidade de Coimbra e Affiliated Scholar do SELMA - Centre for the Study of Storytelling, Experientiality and Memory da Universidade de Turku, na Finlândia. É também membro da EASTAP - European Association for the Study of Theatre and Performance (Paris, FR) e membro do Ob.EMMA - Observatory of Electronic Music and Media Art. Apresentou resultados da sua investigação-criação em mais de 40 performances site-specific sobre diferentes lugares. Participou ainda em conferências, simpósios e eventos, e é autor de diversos artigos científicos sobre temáticas ligadas aos estudos teatrais e performativos, às abordagens de investigação pela prática (practice-as-research), aos estudos de memória, aos estudos artísticos e culturais, à arte e tecnologia, à sociologia das artes e às media arts.

João Luís Fernandes é Professor auxiliar do Departamento de Geografia e Turismo da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra e doutorado em Geografia pela mesma universidade. Tem interesse científico em áreas como a Geografia Cultural, a Geografia Política e o Planeamento Estratégico. É investigador integrado do Centro de Estudos Interdisciplinares (CEIS20) da Universidade de Coimbra. Tem publicações sobre temas como o território e as territorialidades vulneráveis; os muros e a fragmentação do espaço; o espaço, as representações e o poder; a globalização e as paisagens culturais e políticas.

João Paulo Avelãs Nunes é Professor Associado da Universidade de Coimbra/Faculdade de Letras/Departamento de História, Estudos Europeus, Arqueologia e Artes; Investigador Integrado do Centro de Estudos Interdisciplinares da Universidade de Coimbra. Trabalha em arqueologia industrial, história contemporânea e história do tempo presente; história e teoria da historiografia; didáctica da História e divulgação da historiografia; património cultural e museologia; cultura organizacional e diferenciação territorial; lazer e turismo culturais.

Leonardo Aboim Pires é Licenciado e Mestre em História pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Frequenta o Doutoramento em Ciências da Sustentabilidade no Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa, com uma bolsa da Fundação para a Ciência e Tecnologia (2020.06506.BD). É investigador no Centro de Estudos Interdisciplinares da Universidade de Coimbra e investigador no Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa. É membro da equipa do projeto ReSEED – Rescuing seed’s heritage, financiado pelo European Research Council (Stg GA760090) e coordenado por Dulce Freire. As suas áreas de investigação têm sido a história rural e agrária e a história ambiental, com especial enfoque na transformação social e desenvolvimento económico dos espaços rurais entre os séculos XIX e XX em Portugal. Também desenvolveu estudos sobre corporativismo, interesses organizados e o Estado.

Leonor Losa é doutorada em Ciência Musicais (2019) e investigadora na área da etnomusicologia no INET-Md (UNL-FCSH) desde 2002. É desde 2021 professora auxiliar convidada no Curso de Estudos Artísticos da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra. O seu trabalho lida em particular com a mudança no campo da música popular e as suas articulações com as dimensões sociais, políticas, económicas e institucionais. Tem desenvolvido reflexão sobre as políticas, estéticas e discursos da indústria discográfica em Portugal, campo de estudos da música que contribui para configurar. Investigou as dinâmicas de implantação do mercado discográfico em Portugal no início do século XX e a mobilidade social da música gravada, cujos resultados são apresentados no livro ‘Machinas Fallantes’: A música gravada em Portugal no início do século XX. Na tese de mestrado “Nós humanizámos a indústria’: a reconfiguração da produção fonográfica e musical em Portugal nos anos 60 trabalhou o papel desempenhado pelo editor discográfico Arnaldo Trindade e a editora Orfeu na emergência de valores sociais de oposição ao regime no seio da “música popular portuguesa” durante o período pré-revolucionário. No seguimento desse estudo contribui para a criação do projecto de investigação ORFEU Políticas e Estéticas da Música Gravada no Portugal Moderno a decorrer no INET. Foi membro da equipa editorial e redactora da Enciclopédia da Música em Portugal no séc. XX (coord. Salwa Castelo-Branco). Tem colaborado com diferentes quadrantes da sociedade civil divulgando os resultados da investigação. É, desde 2015, membro da direcção da Sociedade Portuguesa de Investigação em Música (SPIM). A sua tese de doutoramento, “Ser fadista é maior que ser cantor”: Intersubjectividade, voz e o ethos da memória, é uma proposta de etnografia biográfica ao redor do fadista Ricardo Ribeiro.

Maria Caldeira de Sousa frequenta o Curso de Mestrado em “Alimentação: Fontes Cultura e Sociedade”, da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra. Entre 1993 e 2005 fez formação e trabalhou na Noruega - Color Line SA-Academy, em Oslo, companhia de navegação. Tornou-se mãe deixando os sabores em pausa até a aventura Beirã. Em 2015, conquistada pelo potencial para o desenvolvimento sustentado, pela paisagem, pelo clima e pelas pessoas, mudou-se para o concelho de Idanha-a-Nova, para construir um novo projeto de vida, que resultou na Casa da Velha Fonte, em Idanha-a-Velha. Neste espaço, inspira-se na cozinha ancestral, defendendo a arqueologia de sabores. Entre menções, em revistas e jornais destaca-se a National Geografics com artigo de história e alimento. Em 2022, foi distinguida com o Prémio de “Mesa de Mérito”, atribuído pelo Expresso.

Maria Vlachou é Consultora em Gestão e Comunicação Cultural. Membro fundador e Directora Executiva da associação Acesso Cultura. Autora do blog Musing on Culture, onde escreve sobre cultura, gestão e comunicação cultural, públicos, acesso. Gestora da página de Facebook Museum texts / Textos em Museus e co-gestora do blog Museums and Migration. Participou no projecto europeu RESHAPE – Reflect, Share, Practice, Experiment, sendo membro do grupo “Arts and Citizenship”. Membro do Conselho Consultivo do Solidarity in Action Network. Autora dos livros Musing on Culture: Management, Communications and our Relationship with People (Ed. Bypass, 2010) e O que temos a ver com isto? O papel político das organizações culturais (Ed. Tigre de Papel e Buala, 2022). Foi Directora de Comunicação do São Luiz Teatro Municipal (2006-2012) e Responsável de Comunicação do Pavilhão do Conhecimento – Ciência Viva (2001-2006). Membro dos corpos gerentes do ICOM Portugal (2005-2014) e editora do seu boletim. Foi consultora do Museu Arpad Szenes – Vieira da Silva e da Comissão Cultural da Marinha. Colaborou com os programas Descobrir e Próximo Futuro da Fundação Calouste Gulbenkian. Fellow e membro do ISPA – International Society for the Performing Arts (2018, 2020). Alumna do DeVos Institute of Arts Management at the Kennedy Center for the Performing Arts (Washington, 2011-2013); Mestre em Museologia pela University College London (1994), tendo realizado estágios no Petrie Museum of Egyptian Archaeology e no Natural History Museum; Licenciada em História e Arqueologia (Universidade de Ioannina, 1992).

Nuno Coelho é Professor auxiliar do Departamento de Engenharia Informática da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra e doutorado em Arte Contemporânea pela mesma universidade. É investigador integrado do Centro de Estudos Interdisciplinares (CEIS20) da Universidade de Coimbra. Investiga em áreas como a história, a cultura material, as humanidades digitais e a representação e semiótica visuais. Tem explorado questões de identidade e memória através da exploração da política de produção de imagens e de arquivos de instituições e marcas comerciais históricas portuguesas.

Osvaldo Ferreira é diretor artístico da Orquestra Filarmónica Portuguesa. Foi o diretor musical e maestro titular da Orquestra do Algarve, do Festival Internacional de Música do Algarve e da Oficina de Música de Curitiba no Brasil. Como maestro convidado já se apresentou em Berlim, Paris, Viena, Bruxelas, Roma, Praga, Lodz, Katowice, Madrid, Sevilha, Valência, Cape Town, Caracas, Rio de Janeiro, S. Paulo, S. Petersburgo, Londres, Aspen e Chicago. Realizou mestrado em direção de orquestra na Northwestern University em Chicago, com Victor Yampolsky e concluiu pós-graduação no Conservatório de São Petersburgo, na classe de Ilya Mussin. Foi laureado em 1999 no Concurso Sergei Prokofiev, na Rússia. Recebeu o “Fellowship” do Festival de Música de Aspen, onde frequentou a American Conductors Academy. Foi assistente de Claudio Abbado em Salzburgo e Berlim. Estudou ainda com Jorma Panula e David Zinman. Foi bolseiro do Ministério da Cultura de Portugal e da Fundação Calouste Gulbenkian.

Paula Barata Dias é Professora Auxiliar na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, do grupo de Estudos Clássicos; investigadora integrada no Centro de Estudos Clássicos e Humanísticos de Coimbra; investigadora colaboradora no Centro de Estudos Clássicos da Universidade de Lisboa. Concluiu doutoramento em Estudos Clássicos, Latim Medieval em 2005, com uma dissertação sobre as regras monásticas de São Frutuoso de Braga e o monaquismo visigótico ibérico. Publicou diversas obras, mantendo atividade como professora e consultora para mestrados e doutoramentos na área dos estudos clássicos e da história e culturas da alimentação; deu conferências no Brasil, Espanha, Reino Unido, França, Holanda em congressos, cursos de intercâmbio. Os seus principais campos de investigação são: autores gregos e latinos patrísticos; regras monásticas pré-benitinas; política, sociedade, cultura e espiritualidade da Antiguidade Antiga e Alta Idade Média; História e culturas alimentares; estudos religiosos; a influência dos factores religiosos na escolha alimentar.

Paulo Cunha é Professor Auxiliar na Universidade da Beira Interior, onde dirige o Mestrado em Cinema e é Vice-Presidente do Departamento de Artes. É membro integrado do LabCom – Comunicação e Artes da UBI e colaborador do grupo de trabalho Correntes Artísticas e Movimentos Intelectuais do CEIS20 – Centro de Estudos Interdisciplinares da Universidade de Coimbra. Doutorado em Estudos Contemporâneos pela Universidade de Coimbra, foi Coordenador editorial da Aniki: Revista Portuguesa da Imagem em Movimento (2018-2020). É coordenador do Grupo de Trabalho Cinemas Pós-Coloniais e Periféricos da AIM – Associação de Investigadores da Imagem em Movimento. É programador do Cineclube de Guimarães e do festival internacional de cinema Curtas Vila do Conde.

Paulo Silva Pereira é Professor do Departamento de Línguas, Literaturas e Culturas da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra e Membro Integrado do Centro de Literatura Portuguesa (CLP). Doutorado pela mesma universidade, leciona nas áreas de Literatura Portuguesa (séculos XVI a XVIII); Estudos Interartes; Teoria da Literatura; Literatura, Memória e História (Doutoramento em Literatura de Língua Portuguesa); Seminários Interdisciplinares (Doutoramento em Ciência da Informação), Literatura, Artes e Média (Doutoramento em Materialidades da Literatura) e Fontes para a História da Alimentação (Doutoramento em Patrimónios Alimentares). Tem publicado diversos trabalhos sobre literatura e cultura portuguesas dos séculos XVI a XVIII em revistas nacionais e internacionais e volumes monográficos. Tem vindo igualmente a trabalhar no campo das Humanidades Digitais, da intermedialidade e dos Média Digitais. Integrou o projeto “Nenhum Problema Tem Solução: Um Arquivo Digital do Livro do Desassossego” e é atualmente membro dos projetos: COST Action Distant Reading for European Literary History; POLIGRAFARIA. La polygraphie dans l’aire ibérique: écrits et figure de Manuel de Faria e Sousa (1590-1649); Cartografar Voltaire em Portugal e na Literatura Portuguesa; IMAGINÁRIA: Valorização e Proteção Participativa do Património Escultórico do Paço das Escolas da Universidade de Coimbra. Coordena o Programa de Doutoramento em Literatura de Língua Portuguesa, na Universidade de Coimbra, e o projeto “Ex Machina: Inscrição e Literatura” no âmbito do CLP. É Diretor da revista MATLIT: Materialidades da Literatura.

Pedro Carvalho é Professor Associado da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, Investigador do Centro de Estudos Interdisciplinares da UC e Co-coordenador do Grupo de Investigação Paisagens em Mudança, Laboratório na Longa Duração (UC). Investigador Principal de Projeto Interdisciplinar em curso na Aldeia Histórica de Idanha-a-Velha, financiado pela Fundação para a Ciência e Tecnologia (PTDC/HAR-ARQ/6273/2020). https://igaedis.uc.pt/. Dirigiu os trabalhos arqueológicos ao longo de duas décadas no Museu Nacional de Machado de Castro (Coimbra), e trabalhou com o arquiteto Gonçalo Byrne aquando do projeto de execução das obras de ampliação e requalificação desse Museu. Juntamente com Jorge de Alarcão, coordenou também a intervenção arqueológica (1997/2007) no Castelo da Lousa (Mourão), no quadro do Plano de Minimização de Impactes sobre o Património Arqueológico na área do regolfo de Alqueva – com monografia publicada em 2010 (Ed. EDIA/MNAR). Coordenou, entre 2012-2017, o Estudo Histórico e Etnológico do Vale do Tua (EHEVT) – Aproveitamento Hidroelétrico de Foz Tua: medidas de compensação na componente Património Cultural (concelhos de Murça, Mirandela, Vila Flor, Carrazeda de Ansiães e Alijó), Promotor da Obra EDP. SA – publicação integral dos resultados efetuada em 2018 (3 volumes, Ed. EDP.SA/Afrontamento). Dirigiu escavações arqueológicas em sítios da Época Romana, como sejam Idanha-a-Velha, Coimbra, Orjais e Terlamonte (Covilhã) ou Castro de Avelãs (Bragança). Tem desempenhado cargos de gestão universitária, tendo sido Presidente da Assembleia (2013-2017) e Subdiretor (2011-13 e 2019-21) da Faculdade de Letras.

Sílvio Correia Santos é doutorado em Ciências da Comunicação e é atualmente Professor Auxiliar da FLUC, onde leciona nos três ciclos de estudos das áreas da Comunicação e do Jornalismo. É, atualmente, diretor do Departamento de Filosofia, Comunicação e Informação da Faculdade de Letras (2021/23), tendo sido subdiretor da FLUC no biénio 2019/2021. Tem desenvolvido investigação acerca dos media de serviço público e dos media participativos e comunitários. A sua área de especialização situa-se, porém, na esfera da rádio e dos meios sonoros. Nesse âmbito, debruça-se particularmente sobre a história da rádio, sobre a podcasts, e sobre a rádio e a internet. Além disso, tem desenvolvido trabalho sobre o vídeo online e sobre outras utilizações do som - para além da sua sua dimensão radiofónica - nomeadamente a arte sonora. Mais recentemente, tem publicado sobre desinformação e questões relacionadas com estudos de género. Anteriormente, foi coordenador operacional da UCV (2011/105) a televisão web da Universidade de Coimbra, tendo ainda exercido as mesmas funções no Projeto Imagem, Media e Comunicação, da Reitoria da Universidade de Coimbra (2013/2015). Antes de se dedicar integralmente à universidade, foi realizador da RDP, onde produziu para os canais Antena 1, Antena 2 e RDP Internacional. Fora da academia, é músico, desportista por paixão, audiófilo cozinheiro e jardineiro.