A pesca começa e acaba no mar, mas parece que isso já deixou de ser relevante
Revitalização da arte xávega exige mais que ações das câmaras municipais, diz investigadora "A pesca começa e acaba no mar, mas parece que isso já deixou de ser relevante" (Fátima Alves).
Fátima Alves, coordenadora do Societies and Environmental Sustainability Research Group do Centre for Functional Ecology - Science for People & the Planet, Laboratório Associado Terra da Universidade de Coimbra e da sua extensão na Universidade Aberta de Portugal, alerta, numa entrevista cedida ao Jornal de Notícias, que as ações tomadas até ao momento para revitalizar a arte xávega não são suficientes. Com quase metade das embarcações perdidas nos últimos dez anos, esta prática tradicional corre o sério risco de extinção."A situação da arte xávega resulta de uma política que, cada vez mais, privilegia o sector da pesca industrial, deixando para trás práticas como a xávega", afirma a investigadora. Sublinha ainda que a solução não passa apenas pela revitalização física, com exposições e atividades turísticas, mas pela adoção de políticas públicas que apoiem efetivamente os pescadores e incentivem as gerações mais jovens a manterem viva esta tradição
O que pode ser feito?
- Apoio económico às comunidades piscatórias tradicionais
- Políticas públicas que reconheçam o valor cultural e ambiental da arte xávega
- Envolvimento das gerações mais jovens para garantir a continuidade desta prática secular.
Convidamos a ler o artigo completo no Jornal de Notícias
Alves, F. (2024, September 29). Arte xávega perdeu quase metade dos barcos em dez anos. Jornal de Notícias. https://www.jn.pt/3600909921/arte-xavega-perdeu-quase-metade-dos-barcos-em-dez-anos/