UC palco de assinatura de 31 contratos-programa para fortalecer a carreira de investigação científica

Instituições de Ensino Superior vão receber uma verba adicional de 20 milhões de euros para a contratação de 1 065 doutorados.

MC
Maria Cano
MC
Marta Costa
26 março, 2024≈ 2 mins de leitura

© UC | Marta Costa

A Sala do Senado da Universidade de Coimbra (UC) foi o local escolhido pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior para a assinatura, a 25 de março, de contratos-programa de apoio à contratação para a carreira de investigação científica com 31 Instituições de Ensino Superior (IES).

A escolha do local não foi por acaso. “Hoje fazemos história na cidade de Coimbra” e “penso que não podia ter sido melhor o lugar para celebrarmos a ciência e o ensino superior”, referiu a Ministra da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior. Elvira Fortunato salientou que “estes contratos representam um passo determinante” para o “desenvolvimento académico e científico de Portugal”.

O mecanismo de financiamento representa uma dotação adicional de 20 milhões de euros, enquadrada no Orçamento de Estado para 2024, que vai apoiar as IES na contratação, por tempo indeterminado de “1 065 doutorados exclusivamente para a carreira de investigação científica (900 investigadores auxiliares, 146 investigadores principais e 19 investigadores coordenadores)”, de acordo com dados fornecidos pelo Ministério.

Para o Reitor da UC, Amílcar Falcão, é um dia “bastante importante”, onde conseguimos “dar um passo em frente” relativamente a “dois dos principais problemas” das IES. “O financiamento, por um lado, e o emprego científico por outro”.

O financiamento em causa é um “primeiro reconhecimento de que as atividades de investigação em instituições do ensino superior devem dispor de um quadro de financiamento permanente atribuído pelo Orçamento de Estado”, salienta Elvira Fortunato. A ministra acrescentou que a linha de financiamento adicional surge para “fortalecer e rejuvenescer” a carreira de investigação científica nas IES e também para promover a estabilidade laboral de doutorados”.

O presidente do Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas, Paulo Jorge Ferreira, e o vice-presidente do Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos, Jorge Conde, também reconheceram a importância destes contratos-programa para o ensino superior nacional.

Partilhe