UC coordena Rede Lusófona de Microbiologia lançada oficialmente esta quinta-feira
Rede recém-criada pretende potencial o desenvolvimento da microbiologia nos países lusófonos, fomentando a partilha de conhecimento e de formação.
Foi formalmente constituída hoje (quinta-feira, 30) a Rede Lusófona de Microbiologia, que reúne instituições de ensino superior de Países e Regiões de Língua Oficial Portuguesa em prol da investigação nesta disciplina científica. A rede recém-criada vai ser coordenada pela Universidade de Coimbra (UC) nos seus primeiros cinco anos de funcionamento.
A cerimónia de Assinatura Formal do Acordo de Cooperação da Rede Lusófona de Microbiologia foi realizada esta manhã, na Sala do Senado da UC, com a presença do Vice-Reitor da UC para as Relações Externas e Alumni, João Nuno Calvão da Silva, e do Diretor do Departamento de Ciências da Vida da Faculdade de Ciências e Tecnologia da UC (FCTUC), Miguel Pardal.
A Rede – constituída por iniciativa da UCCCB - Coleção de Culturas de Bactérias da Universidade de Coimbra, com o apoio da Divisão de Relações Internacionais da UC e da UC Business - Divisão de Transferência de Tecnologia da UC – tem como principais objetivos o desenvolvimento de investigação e o apoio à formação e serviço técnico nos domínios do estudo, preservação e bioprospeção de recursos microbiológicos – nomeadamente, promover o desenvolvimento de coleções de cultura de microrganismos e a formação através da colaboração com laboratórios e centros de investigação com forte ligação ao estudo da biodiversidade microbiana.
“A microbiologia é o futuro e vai contribuir para resolver muitos dos problemas do Desenvolvimento Sustentável. O nosso objetivo é partilhar boas práticas, partilhar conhecimento e partilhar formação. E com isso conseguirmos construir coleções de cultura em rede, que preservem a diversidade e nos sirvam de suporte ao desenvolvimento da microbiologia em cada um dos países”, descreve a coordenadora da Rede, Paula Morais, docente do Departamento de Ciências da Vida da FCTUC.
Além da UC, as instituições fundadoras e signatárias do Acordo de Cooperação são: Universidade de Ciência e Tecnologia de Macau; Universidade de Cabo Verde; Universidade Eduardo Mondlane; Universidade Rovuma; Universidade Politécnica [Moçambique]; Universidade Agostinho Neto [Angola]; Universidade de São Paulo; Universidade do Estado de Santa Catarina; e Embrapa Agrobiologia - Centro Nacional de Pesquisa de Agrobiologia [Brasil].
Após a sessão solene, decorreu a primeira Conferência Técnica da Rede Lusófona de Microbiologia subordinado ao tema "O papel da microbiologia na construção do universo lusófono".
