SCUC 2024 - Baixa, Rasa, Riba

O espetáculo explora as canções tradicionais da polifonia feminina popular com momentos performativos e projeção de vídeos e ilustrações. Baixa, Rasa, Riba sobe ao palco do TAGV a 15 de março, pelas 21h30.

AB
Ana Bartolomeu
14 março, 2024≈ 2 mins de leitura

© UC l Ana Bartolomeu

Baixa, Rasa, Riba era a nomenclatura usada na polifonia tradicional feminina para identificar as vozes femininas, equivalente aos termos de hoje em dia: contralto, mezzo e soprano. Esta designação "mais tradicional" deu nome ao espetáculo criado pelo Coro das Mulheres da Fábrica. "É música, mas tem alguma direção cénica que pretende criar uma dramaturgia no próprio espetáculo", explica Sofia Coelho, uma das vozes do Coro das Mulheres da Fábrica.

A performance procura representar em palco o lugar da mulher no passado e no presente. Ao longo do espetáculo, e tendo apenas por base a música tradicional portuguesa, o Coro das Muheres da Fábrica pretende "discutir esse lugar" e refletir sobre "como pode a mulher mudar para um sítio de luta e emancipação."

Apesar de ser espetáculo sobre mulheres, Baixa, Rasa, Riba quer também tocar os homens e levar todo o público a refletir sobre a sua autenticidade e o lugar que cada um ocupa na sociedade.

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Inserido na programação da XXVI Semana Cultural da Universidade de Coimbra (SCUC), para Sara Leitão, do Coro das Muheres da Fábrica, esta "é uma oportunidade de chegar a mais gente." "É inegável a importância crucial da SCUC para a cidade porque promove e instiga a criação e divulgação de muitos projetos culturais", conclui.

Conheça a programação completa da Semana Cultural da Universidade de Coimbra 2024 em www.uc.pt/semanacultural

Baixa, Rasa, Riba l Música


As canções tradicionais da polifonia feminina popular - músicas de trabalho que acompanharam gerações de mulheres, no campo ou no lar, para aliviar as penas e sonhar outros lugares de pertença – ganham nova vida neste espetáculo, criação coletiva do Coro das Mulheres da Fábrica, com momentos performativos e projeção de vídeos e ilustrações. “Baixa, rasa e riba” podia ser uma onomatopeia, um trava-línguas, uma lenga-lenga, ou qualquer expressão atrevida para pôr a boca, a língua e os dentes a ginasticar. E no fundo, também o é.

Local: TAGV - Teatro Académico de Gil Vicente

Organização: Associação Catrapum

Data: 15 de março - 21h30

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