Mimesis está de volta para mostrar “que a arte pode estar em todo o lado”

A 5.ª edição do Ciclo de Teatro e Artes Performativas - Mimesis decorre de 15 de maio a 15 de junho.

MC
Maria Cano
KP
Karine Paniza
10 maio, 2024≈ 2 mins de leitura

© UC | DCOM

São 27 eventos performativos a que se juntam sete eventos convergentes que promovem “a atividade artística em particular, mas também a formação e a mobilização dos públicos e a reflexão à volta do processo de criação artística” e de “investigação”. É desta forma que o Vice-Reitor para a Cultura, Comunicação e Ciência Aberta da Universidade de Coimbra (UC), Delfim Leão apresenta a 5.ª edição do Ciclo de Teatro e Artes Performativas – Mimesis.

Centrado no teatro e nas performances, que somam mais de metade das iniciativas, o Mimesis também traz dança, um evento multidisciplinar, um espetáculo multimédia ou um “apontamento” de cinema.

Delfim Leão sublinha que o ciclo vai acontecer em 22 locais diferentes. Ainda que o “epicentro” esteja no Teatro Académico de Gil Vicente (TAGV), também instituições de ensino superior, uma unidade de saúde e a rua fazem parte da equação e “mostram que a arte pode estar em todo o lado, pela simples razão de que a arte está nas nossas vidas”.

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Eis o que pode fazer:

Durante a conferência de imprensa para apresentar a programação do Mimesis, o diretor Sílvio Correia Santos enfatizou que a “mostra de teatro universitário (MTU) surge mais uma vez no âmbito do Mimesis e é importante para o TAGV enquanto “montra da vitalidade cultural da academia”. O diretor acrescenta que o MTU é uma co-produção que pretende “mostrar aquilo que os grupos de teatro universitário vão fazendo ao longo do ano”, sendo um “espaço de partilha, de formação e também de reflexão”.

Convidada para apresentar a sua iniciativa, a CEO da Palhaços d'Opital, Isabel Rosado, explica que criaram a performance “Cantar à Janela” para o Instituto Português de Oncologia (IPO) de Coimbra com o objetivo de “envolver as pessoas”, para que “se esqueçam que estão numa sala de espera, num hospital de dia, ou num quarto”. A responsável refere que a missão é “descentralizar a arte, tirá-la dos locais mais habituais e levá-la para um público que às vezes nem sequer está à espera”.

Além do “Cantar à Janela”, Delfim Leão destacou também a abertura do ciclo com o teatro “A MESA, um lugar onde...” e o espetáculo de dança “Requiem - a única censura que deveria existir é censurar a censura”, que encerra o Mimesis. As iniciativas são trazidas por “duas companhias que vêm a partir do exterior, uma do Norte e outra do Sul, mas que acentuam também esta dimensão que estes ciclos possuem, estão claramente enraizados na cultura coimbrã, mas têm sempre uma componente nacional e, inclusive, internacional”.

Esta 5.ª edição é subordinada ao tema “Voz” e o programa completo pode ser consultado aqui.

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