A importância de dar palco à comunicação de ciência para os estudantes no início da sua investigação!

Marina Faria, atualmente doutoranda em Estudos Feministas pela Universidade de Coimbra, este presente connosco na 1º sessão do ano de 2024 do PubhD Coimbra, integra o CES - Centro de Estudos Sociais. Ela falou-nos de seu projeto intitulado "O que carrega a casca da mulher caracol?", e a proposta de investigação procura ser um contributo para a discussão sobre a Imigração feminina, particularmente mães que imigraram para Portugal com filhos(as) com deficiência cognitiva.

14 fevereiro, 2024≈ 3 mins de leitura

Porque decidiste participar no PubhD Coimbra?

Acho esta iniciativa muito importante porque ajuda a tirar a ciência de dentro da Universidade, principalmente em Coimbra onde isso acaba por ser um meio onde todo o mundo se encontra na Universidade, todo o mundo se conhece na Universidade. Além de ser muito importante trazer isso para fora e para as pessoas daqui mesmo. E consegui ter pessoas fora da Universidade, sabendo o que está sendo feito lá dentro, porque parece que fica tudo guardado ali dentro.

Como é que foi a tua experiência nesta edição do PubhD Coimbra?

Eu fiquei bastante surpresa com a quantidade de pessoas. Sinceramente achei que ia ter pouquíssima gente, achei que não ia conseguir ter muita gente. Fiquei bastante impressionada com a quantidade de pessoas e com a vontade de participar das pessoas, de interagir. É muito importante.

Aconselharias outros colegas a participar?

Sim, com certeza. E acho que até se fossem pessoas que estivessem inclusivé no início das investigações de doutoramento, acho que poderia ser muito importante para ouvir investigações menos herméticas, que não fossem tão fechadas na Universidade. Porque a partir do momento que já defendeu o projeto, há menos possibilidades de mudança, mas quando se está ainda muito no início pode ser muito importante essa interação, até mesmo para mudar a pesquisa.

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