Sobre

Podem ser elencados em dois pontos:

• Criação de um algoritmo capaz de aferir o estado emocional/psicofisiológico dos utilizadores dos jogos, em tempo real, usando informação proveniente de biossensores;

• Adaptação dinâmica dos jogos terapêuticos com base no estado emocional/psicofisiológico dos participantes, fornecido pelo algoritmo em tempo real, o que permite motivar o utilizador através da adequação do plano de treino, o que amplificará o efeito do mesmo.

Os jogos terapêuticos são uma forma cada vez mais usada para treino de competências no autismo. Contudo, a experiência dos utilizadores é muito variável, podendo diferentes características dos jogos serem geradoras de stress ou desconforto para os utilizadores o que pode tornar os jogos menos eficazes no seu propósito.

Com o BioHab pretendemos manter uma monitorização constante, ainda que minimalista e não invasiva, da experiência dos utilizadores adaptando os jogos automaticamente sempre que detetamos picos de ansiedade, por exemplo, o que permitirá adequar o jogo de forma a manter o utilizador motivado.

Adicionalmente, os jogos terapêuticos funcionam muitas vezes alicerçados em estratégias de gamificação, em que os participantes recebem recompensas à medida que vão avançando no jogo. Contudo, o processamento de recompensas funciona muitas vezes de forma diferente na Perturbação do Espectro do Autismo, o que leva a que as recompensas não tenham o efeito esperado. Com o BioHab, conseguiremos medir em tempo real a reação às recompensas e, com base nessa reação, adaptar as recompensas seguintes para maximizar o impacto do jogo.

Desta forma conseguiremos não só evitar que os participantes abandonem os planos de treino devido a situações de stress, como também aumentar o impacto positivo dos treinos através da adequação das recompensas de gamificação, em tempo real.