Ainda no âmbito das comemorações dos 80 anos do nascimento de Adriano Correia de Oliveira, a Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra irá inaugurar no próximo dia 2 de fevereiro, às 17 horas, no R/C dos Gerais, a exposição “ADRIANO 80 ANOS”, promovida pelo Centro Artístico, Cultural e Desportivo Adriano Correia de Oliveira. A exposição vai estar patente até 25 de fevereiro de 2023 e pode ser visitada de 2.ª a sábado, das 9h00 às 19h00.

A obra de Adriano Correia de Oliveira “é vasta, uma das mais bonitas, ricas e representativas da música popular portuguesa do século XX, descreve vivências, lutas e aspirações de um povo que vivia sob as nuvens negras do fascismo e a esperança, a alegria e a resistência do mesmo povo que por sonhar, resistir e lutar, começou a construir uma democracia que teve nos cantores de abril a sua voz”, como se sublinha na petição do Centro Artístico, Cultural e Desportivo Adriano Correia de Oliveira que visa a classificação da obra de Adriano, que “cantou Abril como poucos e deixou um legado como ninguém”.

Adriano Correia de Oliveira nasceu no Porto, na Rua Formosa, a 09 de abril de 1942. Em 1959, matriculou-se em Direito na Universidade de Coimbra. Foi repúblico na Real República Rás-Te-Parta, solista (primeiro tenor) no Orfeon Académico de Coimbra, integrou o Grupo Universitário de Danças e Cantares, o Círculo de Iniciação Teatral da Academia de Coimbra e tocou guitarra na Tuna Académica de Coimbra. Foi jogador de voleibol na AAC. Destaque para o seu primeiro EP, datado de 1963, “Fados de Coimbra”, em que foi acompanhado por António Portugal e Rui Pato. Em 1967, ainda em Coimbra, deixa-nos Canção com Lágrimas, e depois parte para Lisboa. A obra de Adriano é extensa, sendo o último álbum editado em 1980.