Centro de Investigação em Antropologia e Saúde (CIAS)

Este grupo tem como foco principal o estudo da variabilidade genética humana, normal e associada a patologia. A atividade do grupo cobre tópicos importantes da genética humana, nomeadamente:

1) base genética de condições complexas, incluindo obesidade e longevidade;

2) base molecular de condições hematológicas, nomeadamente deficiências enzimáticas eritrocitárias, produção de HbF em adultos, eritrocitose e suscetibilidade para trombose venosa;

3) efeito de doenças (como a malária) nos padrões modernos de variação genética;

4) genética populacional do cromossoma Y e de variantes autossómicas.

5) metilação de DNA para predição da idade.

Biologia Humana, Saúde e Sociedade

Este grupo tem como foco principal investigar a variação biológica humana, entendida em sentido amplo para incluir padrões de saúde e doença ao longo do ciclo de vida, com forte ênfase nas circunstâncias sociais, culturais e político-económicas como principais determinantes desta variação.

Nos últimos anos o grupo tem-se debruçado no estudo da prevalência de obesidade infantil em Portugal, a relação entre o ambiente e a obesidade, as desigualdades sociais na prevalência de obesidade infantil com foco na última crise económica, a obesidade e a saúde mental, os efeitos do tempo de ecrã, e os determinantes sócio ecológicos da obesidade e da atividade física em crianças Portuguesas.

Este grupo tem como foco principal investigar a variação biológica humana, entendida em sentido amplo para incluir padrões de saúde e doença ao longo do ciclo de vida, com forte ênfase nas circunstâncias sociais, culturais e político-económicas como principais determinantes desta variação.

Nos últimos anos o grupo tem-se debruçado no estudo da prevalência de obesidade infantil em Portugal, a relação entre o ambiente e a obesidade, as desigualdades sociais na prevalência de obesidade infantil com foco na última crise económica, a obesidade e a saúde mental, os efeitos do tempo de ecrã, e os determinantes sócio ecológicos da obesidade e da atividade física em crianças Portuguesas.

Este grupo estabelece pontes entre o passado e o presente. A investigação realizada pelos membros da equipa do grupo PCP está fortemente orientada para o avanço do corpus teórico e metodológico nas áreas da Antropologia Biológica, Bioarqueologia e Antropologia Forense. Através da análise de remanescentes ósseos humanos de diferentes contextos cronológicos e geográficos, e adotando perspetivas bioculturais e diacrónicas, o enfoque do grupo PCP centra-se primordialmente em três grandes eixos de investigação:

1) estudo do impacto das grandes transições demográficas, epidemiológicas, culturais e socioeconómicas no quotidiano dos nossos antepassados, nomeadamente na saúde e na doença, nos rituais funerários e nos padrões de dieta e mobilidade ao longo do espaço e do tempo;

2) compreensão integrada do modo como as comunidades pretéritas viveram e interagiram entre si e como se adaptaram ao ambiente envolvente;

3) desenvolvimento de métodos para estimar o perfil biológico (sexo, idade, estatura, ancestralidade) e conceção de definições operacionais para o diagnóstico paleopatológico.

As Coleções de Esqueletos Identificados de Coimbra, bem como os esqueletos humanos provenientes de contextos arqueológicos, ambos com curadoria da Universidade de Coimbra, assumem um papel fundamental nas atividades científicas conduzidas pelos investigadores do grupo PCP. A equipa está também envolvida na escavação de esqueletos humanos encontrados em contextos arqueológicos bem como no estudo das práticas funerárias, incluindo cremações, inumações coletivas, espólios funerários, preservação esquelética e tafonomia.

Este grupo reúne investigadores de diversas áreas das humanidades e das ciências sociais, propondo novas abordagens a questões importantes situadas na interface entre tecnociência, sociedade, e ambiente.

Existem hoje poucos aspetos da vida quotidiana, no atual contexto de globalização, que não são afetados por desenvolvimentos científicos e tecnológicos em áreas como a inteligência artificial, a ciência da computação, a medicina genética, a engenharia ambiental, ou o planeamento urbano. Estes desenvolvimentos são muitas vezes apresentados como soluções, mas frequentemente acabam por criar novos problemas e gerar novas incertezas e ansiedades. Este grupo de pesquisa procura chegar a um entendimento mais aprofundado destas dinâmicas de reverberação, investigando as questões éticas, sociais, políticas e jurídicas levantadas pela crescente influência da ciência e da tecnologia nas sociedades contemporâneas, incluindo o seu papel nos desafios civilizacionais levantados pela atual conjuntura de crise climática e ambiental.

Um dos objetivos do grupo é contribuir para uma melhor compreensão das estruturas de desigualdade que moldam a atual conjuntura de colapso, abrindo caminho para um debate mais inclusivo sobre questões de resiliência, adaptação e justiça ambiental.