A Engenharia Civil

Importância e Abrangência

A Engenharia que está em todo o lado, a suportar todas as nossas atividades, das mais simples ás mais complexas...

Uma Engenharia ativa ao serviço das pessoas!

  • Permite que tenhamos água disponível na torneira todos os dias
  • Está nos edifícios em que vivemos, estudamos, trabalhamos e usufruimos
  • Está nas estradas onde circulamos e nas pontes e túneis que atravessamos
  • Cria as infraestruturas e sistemas de transporte que nos permitem viajar e conhecer o mundo....
  • Constrói as infraestruturas que geram a energia de que necessitamos em tudo
  • Permite que nos cheguem encomendas de qualquer lado do mundo

Estão em causa as infraestruturas físicas de suporte à sociedade. Não só a sua conceção, projeto e contrução, mas também a sua funcionalidade, segurança, manutenção e reabilitação.

É exigido ao Engenheiros Civil o domínio de várias áreas da ciência:

CONSTRUÇÕES


  • Física e Tecnologia das Construções / Materiais
  • Térmica / Eficiência Energética
  • Acústica
  • Segurança e Processos de Construção / Instalações Técnicas
  • Reabilitação / Sustentabilidade

ESTRUTURAS / MECÂNICA ESTRUTURAL


  • Conceção / Dimensionamento
  • Estruturas de Betão, Metálicas, Mistas, Madeira
  • Dinâmica / Dimensionamento Sismico
  • Segurança ao Fogo
  • Técnicas de Reabilitação

GEOTECNIA


  • Geologia / Mecânica dos Solos / Rochas
  • Fundações
  • Túneis
  • Obras de Terras
  • Engenharia Sísmica Geotécnica

HIDRÁULICA


  • Gestão da Água
  • Abastecimento de Água e Saneamento
  • Recursos Hídricos
  • Hidráulica Fluvial e Costeira
  • Impacte Ambiental

URBANISMO, TRANSPORTES E VIAS DE COMUNICAÇÃO


  • Ordenamento do território e planeamento das cidades do futuro
  • Cidades inteligentes, sistemas de transportes e logística
  • Urbanismo e mobilidade sustentável
  • Infraestruturas de transportes e segurança rodoviária
  • Ambiente e qualidade do espaço urbano

Saídas Profissionais

O Setor da Construção passou por um recessão que tem sido invertida nos últimos anos, existindo atualmente falta de Engenheiros Civis em Portugal.

Vários são as ofertas de emprego que nos chegam!

Podemos ver Engenheiros e Engenheiras Civis a fazer as mais diversas atividades, nomeadamente:

"Faltam Engenheiros para o Plano de Recuperação e Resiliência"

Fernando de Almeida Santos, novo Bastonário dos Engenheiros (TSF)

"Portugal corre o risco de não ter dimensão técnica” para aproveitar fundos e executar grandes investimentos"

Fernando de Almeida Santos, novo bastonário dos Engenheiros (Expresso)

Vídeos | Ordem dos Engenheiros e American Society of Civil Engineers

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Eis o que pode fazer:

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Eis o que pode fazer:

História da Engenharia Civil

Como nasceu e evoluiu a Engenharia Científica … e permitiu ultrapassar novas fronteiras nas criações do Homem

A designação Engenharia Civil foi usada pela primeira vez no séc. XVIII para distinguir essa profissão emergente da engenharia militar, até então mais importante. Mas, muito antes, autênticos "engenheiros" se empenharam na construção de importantes obras, na antiguidade mais distante ou na idade média, embora sem alicerces científicos - o conhecimento, empírico, da arte da construção era detido por alguns, às vezes em segredo. Brunelleschi nunca revelou o segredo da construção da cúpula da Catedral de Santa Maria del Fiore, a "Duomo" de Florença (1420-1430), algo que não é fácil de descobrir sem desmontar a estrutura ou usar meios tecnológicos actuais muito sofisticados.

A génese desta área de saber científico aplicado pode situar-se em França quando em 1747 foi fundada a École Nationale des Ponts et Chaussées. Os seus professores escreveram livros que se tornaram numa referência e viriam a ser usados por essa altura pelos engenheiros ingleses e de outros países. Com a experiência francesa, outros países seguiram o exemplo de criarem o ensino formal da engenharia civil.

A utilização de novos materiais veio trazer novas possibilidades: a produção industrial de aço, a produção de cimento em pó e a consequente utilização de betão armado. Com efeito, o betão (uma rocha artificial) e o aço são dois dos principais materiais de construção usados. A ideia de reforçar o betão com barras ou varões de aço surgiria no séc. XIX, tendo sido efectuada a primeira aplicação significativa numa ponte em França, em 1898. Por essa altura Alexandre-Auguste Eiffel tinha já sido o autor da torre Eiffel construída integralmente em ferro (entre 1887 e 1889) para a Exposição de Paris de 1889; com 300 m de altura, mais do dobro da altura da Grande Pirâmide do Egipto (146.7 m) ou da cúpula da basílica de S. Pedro em Roma (136 m). Foi a construção mais alta do mundo até 1930, ultrapassada então pelo edifício Chrysler em Nova Iorque (319 m), época em que os arranha-céus já conquistavam as alturas, batendo-se o record em 2010 com o Burj Khalifa no Dubai (828 m). São exemplos de conquistas da engenharia civil e da sua vertente ligada a edifícios, algo de que todos nós precisamos para habitarmos, trabalharmos, etc., mas que hoje em dia integram o resultado de muito conhecimento e tecnologia.

A adopção de métodos e meios mecanizados na construção foi algo tardia. As primeiras gruas eficientes para construção foram usadas já na segunda metade do séc. XX. Com efeito, muitos dos edifícios, canais e caminhos de ferro do passado foram construídos na base da utilização de força humana. Hoje em dia as estruturas são estudadas e optimizadas previamente à sua construção com sofisticados programas de computador e aplicando princípios da física, da matemática, ciência dos materiais, funcionamento estrutural, etc. Hoje na construção aplica-se robótica, na gestão de infraestruturas usam-se sensores sofisticados, e Internet das Coisas (IOT), nos levantamentos de patologias usam-se drones e técnicas de Laser Scan, no reconhecimento de padrões de uso do solo Inteligência Artificial, …

A conjugação do uso de novos materiais e do conhecimento científico do seu comportamento, bem como as exigências crescentes da sociedade, vieram a transformar esta engenharia num corpo de conhecimento que é reponsável praticamente por tudo o que nos rodeia: edifícios, pontes, túneis, estradas, ferrovias, portos, aeroportos, canais, diques, barragens, túneis, parques eólicos, gestão de recursos hídricos, redes de abastecimento de água e de drenagem, planeamento regional e urbano, planeamento e gestão de transportes e logística, regeneração urbana, preservação ambiental, cidades sustentáveis e inteligentes, etc…