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Apresentação

O Departamento de Ciências da Terra

O Departamento de Ciências da Terra, criado em 1991, é o herdeiro do Museu e Laboratório Mineralógico e Geológico, cuja origem remonta a 1911. Tem por objetivos fomentar o desenvolvimento das Ciências da Terra, promover e executar investigação naquela área científica, garantir a realização de cursos de licenciatura e de cursos de pós-graduação e, entre outras missões, apoiar a comunidade na resolução de problemas do âmbito do seu domínio científico.

Os antecedentes do estudo e do ensino das Ciências da Terra na Universidade de Coimbra remontam à criação em 1772, pela reforma pombalina, do Museu de História Natural, inicialmente incluído na Faculdade de Filosofia e instalado no restaurado Colégio de Jesus. O pioneiro do ensino da Mineralogia, Geologia e também da Zoologia foi Domingos Vandelli; um dos seus discípulos foi José Bonifácio d'Andrada e Silva, famoso mineralogista e primeiro professor de Metalurgia na Universidade de Coimbra, além de Intendente Geral de Minas e mentor da independência do Brasil.

A longa existência deste domínio científico na Universidade de Coimbra, permitiu a formação de licenciados, mestre e doutorados em Geologia, Engenharia de Minas e Engenharia Geológica que muito contribuíram para o desenvolvimento da Portugal e de outros países. Os trabalhos desenvolvidos por estes especialistas propiciaram um conhecimento mais profundo da geologia nacional, suporte das atividades de prospeção e exploração de recursos geológicos, que, em especial durante todo o século XX, contribuíram de forma significativa para o desenvolvimento económico do País. Os trabalhos de reconhecimento geológico não se limitaram, no entanto, ao espaço físico do território continental, ou das suas ilhas atlânticas, tendo abarcado também os territórios das antigas províncias ultramarinas, hoje o espaço da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP). As diversas missões em que participaram membros do então Museu e Laboratório Mineralógico e Geológico permitiram criar um ímpar espólio documental, cartográfico e instrumental, para além de coleções únicas de minerais, fósseis e rochas, hoje compartilhadas com o Museu da Ciência da Universidade de Coimbra.

Solidamente fundado num passado de que se orgulha, o Departamento de Ciências da Terra tem efetuado uma adaptação às exigências do presente, através de uma oferta diversificada de formação graduada e pós-graduada, formatada já segundo o modelo de Bolonha, que corresponda às necessidades de desenvolvimento do país. Oferece e participa em diferentes ciclos de estudo de 1º ciclo, assim como em formação pós-graduada em ciclos de estudos de mestrado e doutoramento.

Os docentes do Departamento de Ciências da Terra estão englobados em unidades de investigação com outros especialistas, contribuindo para a inovação científica das Ciências da Terra e das áreas afins e para a transferência de conhecimento e desenvolvimento societal.

São áreas de intervenção principais a gestão sustentável dos recursos geológicos, compreendendo o solo, os recursos hídricos, os recursos minerais e os recursos energéticos, compreendendo o desenvolvimento de novas formas e tecnologias de exploração, armazenamento e utilização destes recursos, bem como a conceção de novos materiais. São ainda áreas de desenvolvimento a prevenção, minimização e remediação dos impactes associados a desastres naturais ou decorrentes de ações antrópicas, bem a avaliação da interações entre os fatores de origem geológica e a saúde humana. Constitui igualmente área de desenvolvimento e implementação de energias alternativas, ou de metodologias que tornem possível o sequestro geológico do CO2. Promove-se igualmente a consolidação de conhecimento sobre as relações entre o mundo orgânico e inorgânico, assim como sobre os valores e os recursos associados ao património natural e aos usos compatíveis, num quadro de desenvolvimento sustentável. Suscita-se ainda o aproveitamento das novas tecnologias de comunicação na divulgação e dispersão do conhecimento geológico.

A História...

Os antecedentes do estudo e do ensino das Ciências da Terra na Universidade de Coimbra remontam à criação em 1772, pela reforma pombalina, do Museu de História Natural, inicialmente incluído na Faculdade de Filosofia e instalado no restaurado Colégio de Jesus. O pioneiro do ensino da Mineralogia, Geologia e também da Zoologia foi Domingos Vandelli; um dos seus discípulos foi José Bonifácio d'Andrada e Silva, famoso mineralogista e primeiro professor de Metalurgia na Universidade de Coimbra, além de Intendente Geral de Minas e mentor da independência do Brasil.O Departamento de Ciências da Terra, criado em 1991, é o herdeiro do Museu e Laboratório Mineralógico e Geológico, cuja origem remonta a 1911. Tem por objetivos fomentar o desenvolvimento das Ciências da Terra, promover e executar investigação naquela área científica, garantir a realização de cursos de licenciatura e de cursos de pós-graduação e, entre outras missões, apoiar a comunidade na resolução de problemas do âmbito do seu domínio científico.

A longa existência deste domínio científico na Universidade de Coimbra, permitiu a formação de licenciados, mestre e doutorados em Geologia, Engenharia de Minas e Engenharia Geológica que muito contribuíram para o desenvolvimento da Portugal e de outros países. Os trabalhos desenvolvidos por estes especialistas propiciaram um conhecimento mais profundo da geologia nacional, suporte das atividades de prospeção e exploração de recursos geológicos, que, em especial durante todo o século XX, contribuíram de forma significativa para o desenvolvimento económico do País. Os trabalhos de reconhecimento geológico não se limitaram, no entanto, ao espaço físico do território continental, ou das suas ilhas atlânticas, tendo abarcado também os territórios das antigas províncias ultramarinas, hoje o espaço da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP). As diversas missões em que participaram membros do então Museu e Laboratório Mineralógico e Geológico permitiram criar um ímpar espólio documental, cartográfico e instrumental, para além de coleções únicas de minerais, fósseis e rochas, hoje compartilhadas com o Museu da Ciência da Universidade de Coimbra.

Solidamente fundado num passado de que se orgulha, o Departamento de Ciências da Terra tem efetuado uma adaptação às exigências do presente, através de uma oferta diversificada de formação graduada e pós-graduada, formatada já segundo o modelo de Bolonha, que corresponda às necessidades de desenvolvimento do país. Oferece e participa em diferentes ciclos de estudo de 1.º ciclo, assim como em formação pós-graduada em ciclos de estudos de mestrado e doutoramento.

Os docentes do Departamento de Ciências da Terra estão englobados em unidades de investigação com outros especialistas, contribuindo para a inovação científica das Ciências da Terra e das áreas afins e para a transferência de conhecimento e desenvolvimento societal.

São áreas de intervenção principais a gestão sustentável dos recursos geológicos, compreendendo o solo, os recursos hídricos, os recursos minerais e os recursos energéticos, compreendendo o desenvolvimento de novas formas e tecnologias de exploração, armazenamento e utilização destes recursos, bem como a conceção de novos materiais. São ainda áreas de desenvolvimento a prevenção, minimização e remediação dos impactes associados a desastres naturais ou decorrentes de ações antrópicas, bem a avaliação da interações entre os fatores de origem geológica e a saúde humana. Constitui igualmente área de desenvolvimento e implementação de energias alternativas, ou de metodologias que tornem possível o sequestro geológico do CO2. Promove-se igualmente a consolidação de conhecimento sobre as relações entre o mundo orgânico e inorgânico, assim como sobre os valores e os recursos associados ao património natural e aos usos compatíveis, num quadro de desenvolvimento sustentável. Suscita-se ainda o aproveitamento das novas tecnologias de comunicação na divulgação e dispersão do conhecimento geológico.

Os docentes do Departamento de Ciências da Terra estão englobados em unidades de investigação com outros especialistas, contribuindo para a inovação científica das Ciências da Terra e das áreas afins e para a transferência de conhecimento e desenvolvimento societal.

São áreas de intervenção principais a gestão sustentável dos recursos geológicos, compreendendo o solo, os recursos hídricos, os recursos minerais e os recursos energéticos, compreendendo o desenvolvimento de novas formas e tecnologias de exploração, armazenamento e utilização destes recursos, bem como a conceção de novos materiais. São ainda áreas de desenvolvimento a prevenção, minimização e remediação dos impactes associados a desastres naturais ou decorrentes de ações antrópicas, bem a avaliação da interações entre os fatores de origem geológica e a saúde humana. Constitui igualmente área de desenvolvimento e implementação de energias alternativas, ou de metodologias que tornem possível o sequestro geológico do CO2. Promove-se igualmente a consolidação de conhecimento sobre as relações entre o mundo orgânico e inorgânico, assim como sobre os valores e os recursos associados ao património natural e aos usos compatíveis, num quadro de desenvolvimento sustentável. Suscita-se ainda o aproveitamento das novas tecnologias de comunicação na divulgação e dispersão do conhecimento geológico.