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Os fármacos com uma ligação às proteínas plasmáticas superior a 90% são reconhecidos pelo seu potencial para desenvolver interações farmacológicas clinicamente relevantes e por pequenas alterações nesta ligação interferirem, significativamente, na disposição do fármaco e nos seus efeitos terapêutico e tóxico.

A equipa de investigação desenvolveu uma tecnologia inovadora de administração intranasal de fármacos antidepressivos para o tratamento de doentes com depressão major. Em particular destacou-se a sertralina, um inibidor seletivo da recaptação da serotonina que se liga 99% às proteínas plasmáticas.

Apresentou-se como a única com uma absorção sistémica e distribuição tecidular sustentadas, nomeadamente para o cérebro e pulmões, comparativamente às vias de administração clássicas. Pretende-se obter evidência da eficácia e toxicidade da tecnologia supramencionada, num modelo animal de depressão, de forma a alavancar o seu nível de TRL e, posteriormente, expandir a inovação para fármacos que se ligam mais do que 95% às proteínas plasmáticas, sejam eles de ação central ou periférica. Para tal, serão desenvolvidos estudos de farmacocinética/ADME, considerando as concentrações dos fármacos ao longo do tempo.

Investigador(a) responsável
AF

Ana Fortuna

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