No dia 21 de maio (terça-feira), Eric Finkelstein, um dos mais renomados cientistas no domínio das causas e consequências económicas dos comportamentos de saúde, vai estar na Universidade de Coimbra (UC) para ministrar o seminário “Quality of Death and Dying: a Global Perspective”.

O evento vai decorrer entre as 14h30 e as 16h00, no Anfiteatro do Instituto de Investigação Clínica e Biomédica da Faculdade de Medicina, situado no Polo III da UC (no rés-do-chão da Subunidade 1). A participação no seminário é gratuita e aberta a toda a comunidade, mas sujeita a inscrição prévia até ao dia 20 de maio, em https://ls.uc.pt/index.php/153169?lang=pt.

Esta atividade científica decorre no âmbito do projeto de investigação EOLinPLACE: Choice of where we die: a classification reform to discern diversity in individual end of life pathways – liderado pela UC e financiado pelo Conselho Europeu de Investigação – que tem vindo a desenvolver atividade científica sobre a escolha e diversidade nos percursos de cuidados em fim de vida, procurando compreender melhor os locais onde doentes em condições potencialmente fatais são cuidados.

Eric Finkelstein é atualmente professor de serviços de saúde e investigação de sistemas na Duke-National University of Singapore Medical School e diretor executivo do Lien Centre for Palliative Care, assumindo também outros cargos na Escola de Saúde Pública da Universidade Nacional de Singapura e no Instituto de Saúde Global da Universidade de Duke.

A sua investigação centra-se nas causas e consequências económicas dos comportamentos de saúde, com ênfase principal na utilização de incentivos tradicionais e económico-comportamentais para influenciar os comportamentos de forma a melhorar a saúde pública. Mais recentemente, tem conduzido também estudos para compreender melhor as decisões complexas que giram em torno dos cuidados no fim da vida.

Publicou mais de 300 artigos e 2 livros. Foi incluído várias vezes na lista dos investigadores mais citados do mundo pela Thomson Reuters e pela Clarivate Analytics, e figurou entre os 2% dos cientistas mais influentes do mundo num estudo da Universidade de Stanford publicado em 2021.

(UC)