Dar voz ao passado partindo do diálogo que se pode estabelecer entre a contemporaneidade e a tessitura do tempo. Escreveu Jorge de Alarcão: descobrir onde o homem esteve, e como esteve, é descobrir, afinal, a nossa própria temporalidade e a do nosso mundo cultural. Das vozes de comunidades que, na sua imensa diversidade, criaram histórias ontem ou hoje, que quando escutadas nos ajudam a entender a instabilidade do nosso próprio mundo e a importância da liberdade na construção do tempo.
Em "Afinemos as vozes" (5 de março) Clara Capucho, da Faculdade de Medicina de Lisboa apresenta os resultados dos seus estudos sobre as sonoridades da voz e em "Sons lusófonos em diálogo" (12 de março) Alemberg Quindins (Fundação Casa Grande, Brasil) e Tiago Pereira (A Música Portuguesa a Gostar dela Própria ) juntam-se para dar voz ao património, geografias e memórias musicais da terra, vinculadas à inclusão de jovens, crianças e comunidades locais.

Local: Museu Nacional Machado de Castro e Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra

Organização: Centro de Estudos em Arqueologia, Artes e Ciências do Património da Universidade de Coimbra

Parceiros: Reitoria da Universidade de Coimbra