"Ecos Visuais: A Primazia da Voz no Cinema" é uma celebração da palavra como instrumento narrativo. Desde a audácia de "Branca de Neve" de Monteiro, passando pelo lirismo narrado de "Tabu" até "Walk the Line" seguindo a vida de Johnny Cash, o ciclo evidencia como a voz pode ser a alma de uma obra cinematográfica. Uma viagem pelo cinema refletindo diferentes aspectos da experiência humana através da voz e do som.
"Branca de Neve" de João César Monteiro.Uma interpretação audaciosa e única do conto clássico, "Branca de Neve" é notável pelo facto de ser um filme mudo no que diz respeito à ação on-screen, mas que utiliza a voz off para criar um diálogo literário complexo e poético. João César Monteiro torna a voz o protagonista central deste filme, tornando-se um comentário audaz sobre os limites e as possibilidades do cinema.
"Tabu" de Miguel Gomes . É uma exploração da memória, desejo e colonialismo . Na segunda metade, uma narrativa inteiramente contada através de uma narração em off apresenta a voz como um dispositivo central. A ausência de diálogo direto dos personagens enfatiza a natureza evocativa e poderosa da voz humana e como ela pode transmitir histórias, emoções e tempos passados.
"Walk the Line" *(por confirmar)*. Relata a vida tumultuada de Johnny Cash, desde a tragédia familiar até o seu sucesso como cantor, suas lutas com as drogas e o relacionamento com June Carter. Aqui, a voz tem um papel duplo: é ao mesmo tempo o meio pelo qual Cash expressa sua dor e paixão através da música e um elemento narrativo que conduz a história de sua vida. O filme ilustra como a voz e a música podem ser formas de expressão profundamente pessoais e catárticas, refletindo a jornada de um indivíduo em busca de redenção e amor.

Local: Casa do Cinema de Coimbra

Organização: Caminhos do Cinema Português - Associação de Artes Cinematográficas de Coimbra

Parceiros: Reitoria da Universidade de Coimbra

Lotação:

Bilhetes à venda na Bilheteira da Casa do Cinema
Bilhete Normal - 6€
Bilhete Reduzido - 4,5€
Bilhete Sócios CCP - 2€