Fogo pode ser entendido como uma entidade geradora de energia térmica (calor) que decorre da reação de combustão, que ocorre quando um material combustível (como lenha ou gás) é consumido por um comburente (material gasoso contendo oxigénio). Dependendo das substâncias presentes e de impurezas, a cor da chama e a intensidade do fogo podem variar.

A cor da chama depende da temperatura do corpo emissor: um corpo mais quente é violeta e um corpo mais frio é vermelho, estando o amarelo no meio. A(s) “cor(es)” do fogo inspiraram a atribuição de vários nomes de espécimes e minerais do mundo natural, sendo também recorrentemente utilizadas como metáfora para exprimir sensações e sentimentos calorosos e intensos.

Também variável é a intensidade do fogo. Quando esta não é controlada pode resultar em incêndios que, lamentavelmente, ocorrem com frequência ao longo de toda a história da humanidade.

Os incêndios são responsáveis por grandes perdas patrimoniais e naturais, continuando assim a estar na agenda da atualidade os trabalhos de investigação e os estudos para os evitar e minimizar o seu impacto destruidor.

Se os incêndios e as armas de fogo são considerados forças de destruição, olhando por outro ângulo as várias práticas de utilização e manipulação do fogo, pela humanidade, muito ajudaram e contribuíram para a sua sobrevivência e desenvolvimento.

É sabido que a utilização controlada do fogo permitiu ao homem abrigar-se contra predadores, ajudou-o a proteger-se do frio, serviu para lhe melhorar a alimentação, para sinalizar locais e fazer pedidos de socorro, para iluminar a escuridão das noites e para uma infinidade de outros usos associados ao desenvolvimento tecnológico da humanidade.