Delfim Leão
Vice-Reitor da Universidade de Coimbra para as áreas de Cultura, Comunicação e Ciência Aberta, responde a uma série de vinte questões, inspiradas no Questionário de Proust
Encontrar um equilíbrio sereno entre o desejo e a capacidade para o alcançar.
Não identifico nenhum medo que possa ocupar esse lugar de referência.
O Papa Francisco e a minha mãe, por razões diferentes, mas convergentes.
A capacidade para resistir à poeira efémera dos dias.
A palavra “digamos” ocorre com mais frequência do que desejaria.
Não preciso de o revelar, mas felizmente sinto-o próximo todos os dias.
A minha maior felicidade tem sido ser feliz em locais e momentos diferentes.
Ser capaz de pintar bem.
Poucas coisas se comparam à satisfação de compreender Grego e Latim no original.
O humor fino.
Homero, a cuja obra todos os grandes poetas vão beber, direta ou indiretamente.
O Neo de “Matrix” está bem posicionado.
São os heróis e heroínas discretos que labutam todos os dias.
Com Sólon, o mais emblemático legislador da Grécia antiga e considerado um dos Sete Sábios da antiguidade.
Não gasto tempo a pensar em personalidades que pudesse desprezar.
Podar árvores de fruto e acompanhar o efeito que isso produz no seu desenvolvimento futuro.
Dedicar-me com certa obstinação a algumas causas.
Sou já o que de mais significativo gostaria verdadeiramente de ser.
Encontrar na contrariedade uma motivação para avançar.
Identificar em cada ação simples a manifestação de um desígnio mais transcendente.
Produção e Edição e Conteúdos: Milene Santos, DCOM
Edição de Imagem: Sara Baptista, NMAR
Grafismo: Francisco Elias, NMAR